Vista panorâmica da cidade de Québec

sábado, 31 de maio de 2014

Página em branco

Boa tarde querido Diário,

Já faz três meses que recebemos os nossos passaportes e ainda não escrevi acerca de nossos planos, então post longo...

Como vocês já sabem, estendemos o nosso prazo dos exames para ganharmos mais tempo na validade do visto, mas ainda não era o mês que gostaríamos. Se chegarmos no início de março, ainda pegaremos um pouco do inverno e não era este o esperado, desejávamos o mês de Maio de 2015, mas aprouve ao Consulado nos felicitar com os vistos, e não estou reclamando por isso.

No entanto, ainda estudamos a possibilidade de irmos este ano, talvez entre Setembro e Outubro no máximo, e/ou quem sabe, no Recrutamento em Agosto,  mas muita água ainda deve rolar embaixo da ponte. 

Pendencias no trabalho, ajustes na saúde, família, financeiro, são muitos detalhes que nos obriga a pensar e repensar o melhor momento de irmos, afinal, não basta enchermos quatro malas e nos debandarmos pra lá, bem, pelo menos pra nós.

No trabalho todas as minhas coordenadoras e direção da escola já foram informados dos nossos vistos, e aguardam somente o momento em que avisarei a data de partida, porém não é tão simples, arrumar um professor no meio do ano e com especialização em Arte educação é quase impossível, e isso é uma das minhas inquietudes, no trabalho do meu esposo, também não é fácil encontrar alguém que abrace tudo o que ele gerenciava com suas especialidades e experiência, afinal foram 18 anos nesta empresa e pra ele, talvez seja mais difícil, apesar do seu patrão estar receoso, sabe que será inevitável.

As vezes pensamos ser insubstituíveis, quando na verdade somos apenas diferentes, o que não significa que outro não possa fazer o nosso trabalho. Sempre existirá alguém para te substituir, no entanto, nunca fará igual a você, simplesmente porque são diferentes e nisto está a beleza das coisas, a diversidade criativa.

Temos pendencias na saúde, que já começamos a cuidar, nada de grave, mas sabemos que de cara enfrentaremos um seguro e o sistema de saúde de lá, e queremos estar preparados para qualquer eventualidade (já começamos com muita vitamina C, rsrsrsrs)

Existe outras questões que todo imigrante precisa resolver antes de sua partida como, transferência de dinheiro (escolher um  banco no Canadá), definir a cidade/bairro onde quer morar, e onde ficará os primeiros dias, deixar ou não um plano de saúde no Brasil, quitar contas e cancelar cartões, escolher o que vender, quanto vai pedir e se desfazer do que escolheu, preparar a família e amigos para a partida (a maioria dos meus amigos de trabalho e uma parte da família ainda não sabe), definir uma data, comprar as passagens....é o tal do desapego.

Sentimos como se estivéssemos escrevendo em uma folha em branco, em um novo caderno, com lápis novos tudo cheirando a novo, num misto de coragem e cautela ao mesmo tempo, mas certos que no fim, a história será linda e vibrante, assim como nos bons livros, recheados de aventura, um pouco de drama, uma pitada de suspense, e muita comédia, porque queremos ser felizes e vocês?

 "O coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos" Pv 16:9.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Quarenta curiosidades sobre o Canadá em um infográfico

Muito interessante o infográfico feito pelo site Universia, que traz quarenta curiosidades sobre o Canadá.
Pra quem gosta de estatística, números, porcentagem, vai querer saber mais sobre a população, educação, trabalho, cultura e etc. Algumas informações eu desconhecia e adorei ficar por dentro.

Vale a pena conhecer.
Fonte: http://noticias.universia.com.br/atualidade/noticia/2014/05/09/1096389/infografico-40-coisas-deve-saber-antes-estudar-trabalhar-canada.html




domingo, 18 de maio de 2014

O que está acontecendo no Brasil II

Eu fico pensando...qual é o problema em nosso país? 

Nós temos um país lindo em paisagens naturais, rico em terras, onde se planta de tudo e em qualquer época do ano, temos petróleo, variadas espécies de plantas e animais, um clima legal, não sofremos com vulcões, ou terremotos severos...um lugar de fato "abençoado por Deus e bonito por natureza".

Mas por que as coisas são tão difíceis de dar certo por aqui?


Gosto de história, minha mãe é professora de história e sociologia, e cheguei a pensar que a problema estava em nossas origens colonizadoras. Por que os portugueses expulsaram os holandeses? E os judeus? Ah, se tivéssemos sidos colonizados por holandeses...e se os judeus tivessem permanecido, não teriam ido embora e fundado o que chamamos hoje de Nova Iorque, no entanto, tantos outros países cruelmente massacrados por seus colonos, hoje são referencias de educação.

Depois da greve da PM aqui em Recife, tenho certeza que o problema é o nosso povo.
Quem esteve ligado nos noticiários, viu o próprio povo saqueando lojas, supermercados e até caminhões dos Correios.

Meu marido e eu, ficamos perplexos diante de tanta miséria e falta de educação. Foi algo absolutamente primitivo. Velhos, mulheres, crianças, roubando em plena luz do dia, diante de câmeras e pessoas por todo lado. Ali não havia vergonha, nem pudor, e quem dirá educação.

No dia da greve, o carro de uma amiga foi cercado por sete moleques, o carro de uma professora foi apedrejado, uma pessoa foi baleada e cai caiu morta aos pés de uma das disciplinadoras do colégio (ela chegou em prantos) sem falar na invasão de pais desesperados na minha sala de aula, para pegar os seus filhos que calmamente faziam prova, e por mais que pedisse calma, eles arrastavam seus filhos alegando falta de segurança nas ruas de Recife, um verdadeiro caos.

Senti medo, muito medo e mais do que isso...vergonha.

   




terça-feira, 6 de maio de 2014

Costumes brasileiros no trabalho que estrangeiros não entendem


Esta foi a abordagem de uma matéria chamada "Seis costumes brasileiros no trabalho que estrangeiros não entendem", do site Megacurioso, que fala dos nossos hábitos profissionais em empresas estrangeiras.
Sempre escuto amigos que já trabalham no Canadá, dizer que "apanham", para abandonar alguns maus hábitos profissionais.

Os horários, os momentos de coffe break, o relacionamento entre funcionários, horas extras e férias, são muitas as diferenças, já ouvi falar que brasileiro é admirado por gostar de trabalhar, mas os nossos hábitos também podem incomodar.

Aqui nós trabalhamos para viver e vivemos para trabalhar, adoramos uma sexta e esperamos ansiosamente um feriado, e se for prolongado então.....Mas o que fazemos profissionalmente que incomoda tanto alguns estrangeiros? 

A matéria fala de seis costumes; como não ser objetivo no momento de falar ou dar explicações, o nosso "sentimentalismo" na hora de dizer um não, nossa mania de fazer amigos íntimos no trabalho e por vezes esquecendo do profissionalismo, costume de planejar a curto prazo (tem suas exceções), nossa indisciplina e "jeitinho brasileiro", além da falta de pontualidade.

Ah, eu acrescentaria alguns outros como, sentir-se tentado a fazer horas extras. Parece que já uma mania nossa mesmo e as vezes nem somos pagos por isso. Sempre escuto relatos de amigos que aprenderam a não passar dos seus horários, inclusive aprenderam a respeitar sua hora de almoço e por algumas vezes foram chamados a atenção pelos seus chefes, por este nosso hábito de "escravos", e que, cá entre nós, algumas vezes por culpa nossa mesmo.

Mas vale salientar, que TODAS estas observações não necessariamente sejam ruins, na verdade estes são alguns comportamentos que os estrangeiros não entendem ou os incomodam, segunda a matéria.

De qualquer forma, vale a pena pensar sobre o assunto, e tentar se adaptar aonde quer que você vá, e quem sabe até experimentar uma visão diferente profissionalmente.




Linda Québec! E o Hotel Château Frontenac